Vera Wang outono-inverno 2016/17

Vera Wang apresenta um outono-inverno 2016/17  que brinca com a mistura de opostos. A rigidez da alfaiataria fica lado a lado de saias e vestidos feitos em tecidos fluidos.

Yohji Yamamoto outono-inverno 2016/17

Segundo as palavras de Yohji Yamamoto: “Quero criar algo muito simples, isso vem de dentro”. E o outono-inverno 2016/17 do estilista vem minimalista, parecendo masculinizado mas com modelos  trazendo decotes profundos que trazem sensualidade.

Vionnet outono-inverno 2016/17

A temporada de outono-inverno 2016/17 da Vionnet está sofisticada. A diretora Goga Ashkenazi, que toca piano clássico desde os 6 anos de idade, olhou pra um piano Steinway pra se inspirar – inclusive por dentro dele! Vem daí as estampas retangulares e formatos largos dos casacos, por exemplo

Vivienne Westwood Red Label outono-inverno 2016/17

A estilista Vivienne Westwood tem o costume de usar seus desfiles como plataforma pra falar sobre sua visão de mundo. E o outono-inverno 2016/17 de sua 2ª marca Red Label quer colocar em pauta a moda sustentável: ela mostra muitas sobreposições e roupas com cara de “acabei de sair de um brechó fashion“! Vestidos com cara de anos 80 e looks que lembram bastante os 90 despertam uma vontade de vasculhar o fundo do armário – uma maneira de reaproveitar o que já foi produzido

Versace (masculino) outono-inverno 2016/17

Confira a  coleção de outono-inverno 2016/17 de Donatella Versace apresentada na Semana de Moda Masculina de Milão :  toque futurista soft com bastante branco , prata e outros metalizados ; rebites aplicados na roupa lembrando placas de computador ou constelações ; e um começo de desfile no escuro com modelo s praticando jogging na passarela usando roupa com detalhes em fibra ótica que brilham, tipo luz negra. Na roupa em si, uma combinação de alfaiataria em linha clean e elementos do sportswear e do streetwear – golas altas, jaqueta perfecto … Um trecho de “ Space Oddity “, do Bowie, aparece no fim da apresentação: “ Ground control to Major Tom ” – só pra deixar a referência ainda mais clara

Weider Silveiro outono-inverno 2016

O jeito com que Weider Silveiro se inspira em outras etnias é bem interessante – no lugar de referências muito literais, ele tem pegado elementos que injetam criatividade em sua linguagem mas se mantém fiel a ela. Pra quem não se lembra, na primavera-verão 2015 foi a vez do povo indígena Mapuche, do Chile; nesse outono-inverno 2016 o escolhido é o Japão dos quimonos e armaduras de samurais (e do kabuki, na boa maquiagem desenvolvida por Ricardo dos Anjos). Ao mesmo tempo, aparecem também as flores de cerejeira e um delicado tule bem levinho que traz mais fragilidade pra mulher outrora mais estruturada, cheia de linhas retas de Weider.